A Joana Amaral Dias, aquela que dorme em pé, encostada a um ancinho, vem pedir pelas alminhas que assinem uma petição pela laicidade. Eu assino. Assino tudo. A laicidade está para mim, como o laxante está para ela. Oh ricas, Joanas, Palmiras, Fernandas Câncio, isto da religião é como o quarto escuro: a gente entra e reza para que nos apareça uma pila grande para compensar a falta de visão. Eu, aliás, na minha lata experiência de vida, aconselhava as meninas a irem mais vezes ao quarto escuro. E até pode ser que vejam a luz.

A vossa,

Maria dos Remédios.